DICAS PARA PERDOAR
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Exercite a arte e
a graça de compreender
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Tome consciência
das causas que pesam sobre um ato e sobretudo sobre uma personalidade. Adquira maturidade
para ver o outro como oprimido e assustado. Não exija deste a capacidade de oferecer
o que não possui. Trabalhe-se para tornar-se capaz de ver a criança ferida e o
grito de socorro que está sob o comportamento negativo
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Atenha-se de
julgar. Julgar é não compreender, pois se compreendesse não julgaria
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Acredite que você
ou o outro fez o melhor que pôde baseado no grau de amor, ignorância ou medo
que estivesse vivenciando
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Vença o ódio em
si mesmo, ou seja, combata o seu próprio ódio.
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Reconheça que o
outro é um ser humano, repleto de falhas, costumes diferentes e hábitos
irritantes
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Desapegue da tentativa
fútil de mudar o outro
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Deixe o passado
para trás; planeje o futuro em vez de ficar lamentado o que passou
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Aceite que o
outro nem sempre poderá dar o que você deseja
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Avalie se pensas
sempre em brigar quando recebe algo diferente daquilo que deseja
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Tome consciência
que as ações de outra pessoa, por piores que sejam, não obrigam você a ficar
sempre péssimo, nervoso ou emocionalmente confuso
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Aprenda a lidar
com a negativa do outro, a não ficar contrariado quando as suas vontades são
ignoradas
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Aprenda a ficar
calmo quando seus desejos não são satisfeitos
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Reconheça que o
perdão não é um substituto para o sofrimento, mas permite que ele vá se
dissolvendo aos poucos
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Reconheça aquilo
que o perdão não é: A) Condescendência para com atitudes desrespeitosas. B)
Abrir mão da justiça ou reparação C) Se fazer de bobo. D) Esquecer o acontecido
F) Decidir que o acontecido não tem importância G) Bancar o capacho H)
Reconciliar-se
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Invista seu tempo
e sua energia na reconstrução de sua vida
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Reconheça que o
perdão é uma forma positiva de lidar com a raiva, com a decepção e com a perda
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Reconheça o
quanto é estressante e auto-destrutivo ficar reclamando de coisas que não pode
mudar
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Tome consciência
que o perdão melhora a sua saúde
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Reconheça que o
perdão diminui o número de obstáculos criados por você na relação com o outro. Perdoando
você consegue ter conversas mais pacíficas, pensar com maior clareza, resolver
os problemas com mais inteligência, maior habilidade para examinar e tomar
decisões e ter acesso a sentimentos positivos
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Tome consciência
de que perdoando você se torna capaz de
seguir adiante e partir para outra experiência mais gratificante
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Alivie sua mente tomando
decisões mais legítimas em nome do seu próprio bem estar emocional e físico
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Coloque a sua
energia na resolução dos problemas em vez de entrar em conflito e ficar criando
histórias de sofrimento
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Supere-se, e, não
ao outro. Torne-se o herói e não a vítima
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Seja responsável
por seu humor e por seus pensamentos, mesmo quando o outro faz algo que você
não goste
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Tome consciência
de que nem sempre agimos pensando no que é melhor para o outro. As nossas ações
são, principalmente, fruto de nossas mais profundas motivações no presente
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Permita que o
outro seja diferente daquilo que você idealiza ou deseja
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Aceite os erros
do outro e os seus, procurando percebê-los como reações temerosas ou tentativas
confusas de conseguir o poder e o amor que você ou o outro sente que precisa
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Perceba se a
indelicadeza do outro não foi um grito de dor. Pois quem fere pode ter sido
ferido
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Tente entender a
história e o ponto de vista do outro. Entenda que percebemos, sentimos e
analisamos nossas histórias de forma diferente
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Entenda o estágio
de vida do outro, pois ele pode estar vivendo um estágio de vida diferente onde
as motivações deste nem sempre coincidirão com as suas
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Entenda que o
conflito é inerente a qualquer relacionamento
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Não exija
perfeição
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Ignore a ofensa
do outro e trabalhe junto com o mesmo no sentido de ajudá-lo a resolver o
problema
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Esteja consciente
de que quanto menor a mágoa, maior o amor
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Avalie sempre seu
padrão de relacionamento para saber se pode criar uma parceria bem sucedida.
Uma experiência mal sucedida é terreno fértil para ressentimentos
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Honre, sem
ressentimento, a natureza imperfeita daquele que divide com você a própria vida
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Aprenda a
discutir as diferenças; silenciar pode ser pior do que um bom desentendimento,
predispondo-o a ressentimentos profundos, não comungados
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Domine-se,
atendo-se ao bem e ao amor
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Não se apegue à
dor. Deixe de ressentir ( Ressentir = sentir de novo)
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Valorize seu
inimigo. Valoriza-lo não implica em cessar de combatê-lo, mas combatê-lo
serenamente transformando-o numa ferramenta ao seu desenvolvimento
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Não anule o comportamento mau e nem renuncie
combatê-lo; recuse, sobretudo,
compartilhá-lo, somando ódio a seu ódio, egoísmo a seu egoísmo para o
seu próprio bem. Deixe o ódio ao odiento, a maldade aos maus e o rancor aos
ruins
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Desista de ser a
vítima
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Desista de
mostrar que você ou o outro está certo ou errado; perceba que existem outras
maneiras de encarar o mundo
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Relacione com a
parte saudável do outro
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Trabalhe e
perceba a pessoa real e não a idealização que você nutre
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Faça uma lista de
suas expectativas para com o outro que lhe feriu. Reflita sobre estas
expectativas
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Perceba se há
algum ganho secundário na atitude de não perdoar o outro
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Não finja que
está tudo bem, ignorando a raiva e o ressentimento. Trabalhe estes sentimentos
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Reavalie seus
valores, crenças e submissão às normas vigentes. A culpa nasce da sensação
de não adequação a estas normas impostas por você ou pela
sociedade. Desapegue da idéia rígida de como a vida deveria ser.
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Perceba que as
escolhas feitas por você ou pelo outro foram as que pareciam mais seguras em
uma certa situação, ainda que tenham sido imaturas ou uma forma de
auto-sabotagem
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Tome consciência
que não perdoar implica na decisão de manter a raiva, o inimigo e a perpetuação
e repetição de uma história destrutiva. Use seu inimigo como uma fonte de
nutrição e crescimento
Técnica do
Perdão: a) Não repisar: Deixar
de pensar naquilo que lhe faz mal, afastar da lembrança, não insistir para que
ela permaneça em primeiro plano, recusar mergulhar em recordações
b) Controlar-se: Abster-se de punir, ter
paciência e praticar a generosidade desejando ser bom ao invés de mau
c) Perdoar: Decisão consciente de deixar de
abrigar ressentimentos, desistência da determinação de retaliar, abdicação da
frieza, viver a sua vida intensamente ao invés de viver o desejo de arruinar a
vida do outro.
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Só não use o
perdão para fugir da responsabilidade de ter que colocar limites ou enfrentar
algo que lhe ameaça
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