sábado, 20 de abril de 2013

Perdoar para manter-se saudável



DICAS PARA PERDOAR


·        Exercite a arte e a graça de compreender
·        Tome consciência das causas que pesam sobre um ato e sobretudo sobre uma personalidade. Adquira maturidade para ver o outro como oprimido e assustado. Não exija deste a capacidade de oferecer o que não possui. Trabalhe-se para tornar-se capaz de ver a criança ferida e o grito de socorro que está sob o comportamento negativo
·        Atenha-se de julgar. Julgar é não compreender, pois se compreendesse não julgaria
·        Acredite que você ou o outro fez o melhor que pôde baseado no grau de amor, ignorância ou medo que estivesse vivenciando
·        Vença o ódio em si mesmo, ou seja, combata o seu próprio ódio.
·        Reconheça que o outro é um ser humano, repleto de falhas, costumes diferentes e hábitos irritantes
·        Desapegue da tentativa fútil de mudar o outro
·        Deixe o passado para trás; planeje o futuro em vez de ficar lamentado o que passou
·        Aceite que o outro nem sempre poderá dar o que você deseja
·        Avalie se pensas sempre em brigar quando recebe algo diferente daquilo que deseja
·        Tome consciência que as ações de outra pessoa, por piores que sejam, não obrigam você a ficar sempre péssimo, nervoso ou emocionalmente confuso
·        Aprenda a lidar com a negativa do outro, a não ficar contrariado quando as suas vontades são ignoradas
·        Aprenda a ficar calmo quando seus desejos não são satisfeitos
·        Reconheça que o perdão não é um substituto para o sofrimento, mas permite que ele vá se dissolvendo aos poucos
·        Reconheça aquilo que o perdão não é: A) Condescendência para com atitudes desrespeitosas. B) Abrir mão da justiça ou reparação C) Se fazer de bobo. D) Esquecer o acontecido F) Decidir que o acontecido não tem importância G) Bancar o capacho H) Reconciliar-se
·        Invista seu tempo e sua energia na reconstrução de sua vida
·        Reconheça que o perdão é uma forma positiva de lidar com a raiva, com  a decepção e com a perda
·        Reconheça o quanto é estressante e auto-destrutivo ficar reclamando de coisas que não pode mudar
·        Tome consciência que o perdão melhora a sua saúde
·        Reconheça que o perdão diminui o número de obstáculos criados por você na relação com o outro. Perdoando você consegue ter conversas mais pacíficas, pensar com maior clareza, resolver os problemas com mais inteligência, maior habilidade para examinar e tomar decisões e ter acesso a sentimentos positivos
·        Tome consciência de  que perdoando você se torna capaz de seguir adiante e partir para outra experiência mais gratificante
·        Alivie sua mente tomando decisões mais legítimas em nome do seu próprio bem estar emocional e físico
·        Coloque a sua energia na resolução dos problemas em vez de entrar em conflito e ficar criando histórias de sofrimento
·        Supere-se, e, não ao outro. Torne-se o herói e não a vítima
·        Seja responsável por seu humor e por seus pensamentos, mesmo quando o outro faz algo que você não goste
·        Tome consciência de que nem sempre agimos pensando no que é melhor para o outro. As nossas ações são, principalmente, fruto de nossas mais profundas motivações no presente
·        Permita que o outro seja diferente daquilo que você idealiza ou deseja
·        Aceite os erros do outro e os seus, procurando percebê-los como reações temerosas ou tentativas confusas de conseguir o poder e o amor que você ou o outro sente que precisa
·        Perceba se a indelicadeza do outro não foi um grito de dor. Pois quem fere pode ter sido ferido
·        Tente entender a história e o ponto de vista do outro. Entenda que percebemos, sentimos e analisamos nossas histórias de forma diferente
·        Entenda o estágio de vida do outro, pois ele pode estar vivendo um estágio de vida diferente onde as motivações deste nem sempre coincidirão com as suas
·        Entenda que o conflito é inerente a qualquer relacionamento
·        Não exija perfeição
·        Ignore a ofensa do outro e trabalhe junto com o mesmo no sentido de ajudá-lo a resolver o problema
·        Esteja consciente de que quanto menor a mágoa, maior o amor
·        Avalie sempre seu padrão de relacionamento para saber se pode criar uma parceria bem sucedida. Uma experiência mal sucedida é terreno fértil para ressentimentos
·        Honre, sem ressentimento, a natureza imperfeita daquele que divide com você a própria vida
·        Aprenda a discutir as diferenças; silenciar pode ser pior do que um bom desentendimento, predispondo-o a ressentimentos profundos, não comungados
·        Domine-se, atendo-se ao bem e ao amor
·        Não se apegue à dor. Deixe de ressentir ( Ressentir = sentir de novo)
·        Valorize seu inimigo. Valoriza-lo não implica em cessar de combatê-lo, mas combatê-lo serenamente transformando-o numa ferramenta ao seu desenvolvimento
·         Não anule o comportamento mau e nem renuncie combatê-lo; recuse, sobretudo,  compartilhá-lo, somando ódio a seu ódio, egoísmo a seu egoísmo para o seu próprio bem. Deixe o ódio ao odiento, a maldade aos maus e o rancor aos ruins
·        Desista de ser a vítima
·        Desista de mostrar que você ou o outro está certo ou errado; perceba que existem outras maneiras de encarar o mundo
·        Relacione com a parte saudável do outro
·        Trabalhe e perceba a pessoa real e não a idealização que você nutre
·        Faça uma lista de suas expectativas para com o outro que lhe feriu. Reflita sobre estas expectativas
·        Perceba se há algum ganho secundário na atitude de não perdoar o outro
·        Não finja que está tudo bem, ignorando a raiva e o ressentimento. Trabalhe estes sentimentos
·        Reavalie seus valores, crenças e submissão às normas vigentes. A culpa nasce da sensação de  não adequação  a estas normas impostas por você ou pela sociedade. Desapegue da idéia rígida de como a vida deveria ser.
·        Perceba que as escolhas feitas por você ou pelo outro foram as que pareciam mais seguras em uma certa situação, ainda que tenham sido imaturas ou uma forma de auto-sabotagem
·        Tome consciência que não perdoar implica na decisão de manter a raiva, o inimigo e a perpetuação e repetição de uma história destrutiva. Use seu inimigo como uma fonte de nutrição e crescimento
Técnica do Perdão: a) Não repisar: Deixar de pensar naquilo que lhe faz mal, afastar da lembrança, não insistir para que ela permaneça em primeiro plano, recusar mergulhar em recordações
b) Controlar-se: Abster-se de punir, ter paciência e praticar a generosidade desejando ser bom ao invés de mau
c) Perdoar: Decisão consciente de deixar de abrigar ressentimentos, desistência da determinação de retaliar, abdicação da frieza, viver a sua vida intensamente ao invés de viver o desejo de arruinar a vida do outro.
·        Só não use o perdão para fugir da responsabilidade de ter que colocar limites ou enfrentar algo que lhe ameaça





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